Entendendo o sistema

Antes de mais nada, o pedágio Free Flow é um sistema eletrônico que elimina completamente as cabines físicas e as cancelas que obrigam os veículos a parar. A expressão “free flow”, que significa "fluxo livre" em português, define precisamente a proposta: permitir que os motoristas atravessem os pontos de cobrança sem reduzir a velocidade ou interromper a viagem.

A tecnologia funciona através de pórticos instalados ao longo das rodovias, equipados com câmeras de alta resolução e sensores de radiofrequência. Esses dispositivos realizam a identificação automática das placas e classificam o tipo de automóvel para aplicar a tarifa correspondente. Todo esse processo acontece enquanto o veículo mantém sua velocidade normal de circulação.


Como funciona o pagamento?

Existem duas maneiras principais de efetuar o pagamento no Free Flow. A primeira e mais prática é através das tags eletrônicas, pequenos dispositivos fornecidos por empresas especializadas como Sem Parar, ConectCar e Veloe. Essas etiquetas são fixadas no para-brisa do veículo e funcionam como chips de identificação que debitam automaticamente o valor da tarifa na conta vinculada ao serviço.

Para quem não possui tag instalada, o pagamento deve ser realizado manualmente através dos canais disponibilizados pelas concessionárias responsáveis pelas rodovias. Geralmente, isso pode ser feito pelo site oficial da concessionária, aplicativos próprios, WhatsApp ou até mesmo pelo portal do Detran e pelo aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT). 

Vale destacar que os motoristas têm um prazo de 30 dias após passar pelo pórtico para efetuar o pagamento, caso contrário estarão sujeitos a penalidades.

 

Onde encontrar o sistema no Brasil?

Atualmente, o sistema já está operacional em diversos trechos estratégicos do país. Na BR-101, conhecida como Rio-Santos, existem pontos em Itaguaí (km 414), Mangaratiba (km 447) e Paraty (km 538), todos no Rio de Janeiro. 

No Rio Grande do Sul, está presente nas rodovias estaduais ERS-122, ERS-240 e ERS-446, passando por municípios como São Sebastião do Caí, Farroupilha, Antônio Prado e Carlos Barbosa.

Em Minas Gerais, é encontrado na MG-459, no km 12,7 em Monte Sião. São Paulo também conta com pontos na SP-333 (Itápolis e Jaboticabal) e na SPI 097/055, na região do Litoral Norte. 


Quando vale a pena?

A decisão de aderir ao pedágio Free Flow depende da frequência com que você utiliza as rodovias. Para quem viaja regularmente por trechos que já adotaram o sistema, investir em uma tag eletrônica certamente vale a pena. A comodidade de não precisar se preocupar com pagamentos manuais, somada à certeza de que não haverá multas por esquecimento, justifica o custo mensal do serviço.

Motoristas que fazem viagens longas e frequentes, como representantes comerciais, caminhoneiros ou profissionais que dependem das estradas para trabalhar, são os mais beneficiados. A economia de tempo acumulada ao longo dos meses, somada à redução no desgaste do veículo (menos freadas e acelerações), compensa rapidamente o investimento na tecnologia.

Para quem viaja esporadicamente, é possível utilizar o sistema sem tag, realizando os pagamentos manualmente através dos canais disponibilizados pelas concessionárias. Nesse caso, o segredo é organização: anote as datas e locais das passagens pelos pórticos e programe-se para efetuar os pagamentos dentro do prazo de 30 dias, evitando assim as penalidades.


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Referências:

Quatro Rodas

TechTudo